quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Projeto folclore , com a Lenda: O Cabeça de Cuia

A Unidade Escolar Raimundo Nonato Sousa, no Povoado Luziana –Bacabal –MA, parceira do CIEP Brizolão 030 Marinheiro J. Cândido em São João do Meriti – RJ. Desenvolveu  em agosto de 2010 o projeto Folclore , com a Lenda: O Cabeça de Cuia pela Professora: Antonia de Jesus Ferreira com alunos do 3° ano e 4º ano do ensino fundamental. Teve como personagens: Francisca de Carvalho Silva e Weliton Carvalho da Silva.
A lenda foi  narrada da seguinte forma:
“Cabeça de Cuia”
Era uma vez um pescador chamado Crispim, que morava numa humilde casinha com sua mãe Maria. Mulher bastante sofrida, mais de muita coragem.
Certo dia pela manhã, Maria procurou por todos os lados de sua casa algo para comer. Não encontrando nada, começou a chorar, pois já não suportava sofrer tanto. Chamou então seu filho com  carinho e disse-lhe:
- Meu filho, hoje não temos nada para comer, vá pescar talvez assim teremos comida.
 Crispim disse então:
- Sim, mamãe irei pescar.
Assim que Crispim saiu, sua mãe ganhara alguns ossos do açougueiro, não esperando mais pôs a cozinhá-los e pensou:
- Quando meu filho chegar, já terá comida pronta.
Não demorou muito e Crispim chegou cabisbaixo e muito irritado.
Sua mãe  vendo-o assim, aproximou-se e em seguida perguntou-lhe:
- O que aconteceu Crispim? Porque você está triste?
Ele respondeu aborrecido:
- Ah! Mãe! Hoje estou sem sorte, não peguei nem um peixe.
- O que tem pra comer? Porque estou com muita fome.
Sua mãe respondeu:
- Meu filho só tem alguns ossos na panela.
Crispim muito enfurecido falou:
- Ossos? Eu não sou cachorro! Cadê o arroz e carne?
A mãe com muito medo respondeu:
- Não tenho meu filho.

Olhando para a panela, Crispim pegou um osso grande e bateu com força na cabeça da mãe que acabou caindo no chão de tanta dor. Em, seguida a  mãe levantou-se e disse:
- Filho maldito! Estás amaldiçoado! Vais ficar o resto da tua vida vagando nas águas do Rio Parnaíba e sua cabeça será uma cuia.
E assim Crispim até hoje vive vagando nas águas do Parnaíba com sua Cabeça de Cuia.


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